segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Carmen Arvale (clipe)

Clipe da música Carmen Arvale, do álbum “Qadosh – Música Canalizada & Mantras Codificados”, de Paulo Stekel.



http://www.youtube.com/watch?v=K4rBdvE8h3A

O Carmen Arvale é um cântico dos Fratres Arvales da antiga Roma, os devotos da deusa Dea Dia, a quem faziam oferendas para garantir a fertilidade dos campos lavrados (Latim arvum). O Carmen Arvale foi achado numa inscrição de 218 d.C., mas está numa forma muito arcaica de Latim Antigo. Nesta época, Marte ainda não era o deus da guerra, mas o deus da fertilidade dos campos. A melodia foi canalizada quando a invocação era feita em um ritual universalista. Ouça especialmente quando quiser pedir prosperidade aos elementais.



Letra: Enos Lases iuvate. Neve lue rue Marmar sins incurrere in pleoris. Satur fu, fere Mars, limen sali, sta berber. Semunis alterni advocapit conctos. Enos Marmor iuvato. Triumpe, Triumpe, Triumpe, Triumpe, Triumpe!



Tradução: “Ajudai-nos, Lares! Marmar, não deixeis a praga ou a ruína atacar o povo! Fica inteiramente satisfeito, feroz Marte, Salta a Soleira! Bate o chão, ó bravo! Por graça, visita a todos os deuses da semeadura! Ajudai-nos, Marmor! Triunfo! Triunfo! Triunfo! Triunfo! Triunfo!”

Paulo Stekel é um escritor poliglota, especialista em línguas sagradas, e que trabalha como jornalista, editor, tradutor, revisor e tudo o que se relaciona à espiritualidade universal. Filho de músico, após muitos anos pesquisando a relação entre Canalização, Cabala e Música, passou a desenvolver um trabalho musical específico com música espiritual, que inclui música canalizada e mantras codificados.

O álbum Qadosh - Música Canalizada & Mantras Codificados, uma nova proposta de música espiritual, é o primeiro trabalho de Stekel em música. Seu objetivo é demonstrar como a música pode ser aliada da espiritualidade, pois todas as faixas do álbum, ou foram canalizadas através de seu mentor Danea Tage e depois produzidas, ou foram codificadas a partir de nomes sagrados da língua hebraica (além de nomes angélicos), tudo visando o reequilíbrio energético pelo simples ato de ouvi-las. No final, as faixas foram masterizadas em estúdio.

Música composta (canalizada e codificada), executada e produzida por Paulo Stekel (através da sintonização de Danea Tage).

Para maiores informações, consulte o blogue: http://stekelmusic.blogspot.com

Ouça algumas músicas do álbum Qadosh em http://www.myspace.com/stekelmusic e em http://www.reverbnation.com/stekelmusic

Como adquirir o CD: Para pedidos do álbum Qadosh - Música Canalizada & Mantras Codificados, contate pelo email pstekel@gmail.com

Amor-Alma (clipe)


http://www.youtube.com/watch?v=sxi3FC5iHQM

Este é o clipe da música “Amor-Alma”, uma das faixas do álbum “Qadosh – Música Canalizada & Mantras Codificados”, um trabalho de Stekel. Nesta faixa, temos a participação especial de Hellen Oliveira, uma espiritualista universalista, reikiana e alma que entendeu perfeitamente o sentido espiritual da música.



Paulo Stekel é um escritor poliglota, especialista em línguas sagradas, e que trabalha como jornalista, editor, tradutor, revisor e tudo o que se relaciona à espiritualidade universal. Filho de músico, após muitos anos pesquisando a relação entre Canalização, Cabala e Música, passou a desenvolver um trabalho musical específico com música espiritual, que inclui música canalizada e mantras codificados.



Hellen Oliveira, que participou na faixa “Amor-Alma”, é espiritualista, Mestre em Reiki (Usui Tradicional), massoterapeuta e está sempre estudando terapias holísticas. Tem um histórico musical, mas estava afastada há muitos anos. Ao ouvir “Amor-Alma” pela primeira vez, se apaixonou pela proposta e decidiu fazer um vocal com Paulo Stekel. O ótimo resultado vocês mesmos podem conferir no clipe.



O álbum “Qadosh - Música Canalizada & Mantras Codificados”, uma nova proposta de música espiritual, é o primeiro trabalho de Stekel em música. Seu objetivo é demonstrar como a música pode ser aliada da espiritualidade, pois todas as faixas do álbum, ou foram canalizadas através de seu mentor Danea Tage e depois produzidas, ou foram codificadas a partir de nomes sagrados da língua hebraica (além de nomes angélicos), tudo visando o reequilíbrio energético pelo simples ato de ouví-las. No final, as faixas foram masterizadas em estúdio.



Ouça algumas músicas do álbum “Qadosh” em http://www.myspace.com/stekelmusic e em http://www.reverbnation.com/stekelmusic

Para pedidos do álbum “Qadosh - Música Canalizada & Mantras Codificados”, contate pelo email pstekel@gmail.com

domingo, 30 de janeiro de 2011

Álbum "Qadosh" - trechos das músicas



Se gostarem, podem repassar para seus contatos que se interessam por este tipo de música espiritual.

http://www.youtube.com/watch?v=hTXs6sRmLBA

Este clipe apresenta trechos das 14 músicas do álbum “Qadosh – Música Canalizada & Mantras Codificados".

Para maiores informações, consulte o blogue: http://stekelmusic.blogspot.com
Ouça algumas músicas do CD “Qadosh” em: http://www.myspace.com/stekelmusic e em http://www.reverbnation.com/stekelmusic

Para pedidos do CD “Qadosh – Música Canalizada & Mantras Codificados”, contate pelo email pstekel@gmail.com

Música composta (canalizada e codificada), executada e produzida por Paulo Stekel (através da sintonização de Danea Tage)

Gravação (vozes nas faixas 12 e 13), mixagem e masterização: Estúdio Uendel (www.estudiouendel.com.br)

Stekel é um escritor poliglota, especialista em línguas sagradas, e que trabalha como jornalista, editor, tradutor, revisor e tudo o que se relaciona à espiritualidade universal. Filho de músico, após muitos anos pesquisando a relação entre Canalização, Cabala e Música, passou a desenvolver um trabalho musical específico com música espiritual, que inclui música canalizada e mantras codificados.

Healing Sequence (making off e música)

Este clipe apresenta como foi sintonizada e produzida a música “Healing Sequence” (Sequência de Cura), uma das 14 faixas do CD “Qadosh – Música Canalizada & Mantras Codificados”, de Stekel.


http://www.youtube.com/watch?v=4VAqR5IfSIk

Paulo Stekel é um escritor poliglota, especialista em línguas sagradas, e que trabalha como jornalista, editor, tradutor, revisor e tudo o que se relaciona à espiritualidade universal. Filho de músico, após muitos anos pesquisando a relação entre Canalização, Cabala e Música, passou a desenvolver um trabalho musical específico com música espiritual, que inclui música canalizada e mantras codificados.

O CD “Qadosh – Música Canalizada & Mantras Codificados” é seu primeiro trabalho em música. Seu objetivo é demonstrar como a música pode ser aliada da espiritualidade, pois todas as faixas do CD ou foram canalizadas através de seu mentor Danea Tage e depois produzidas, ou foram codificadas a partir de nomes sagrados da língua hebraica (além de nomes angélicos), tudo visando o reequilíbrio energético pelo simples ato de ouví-las. No final, as faixas foram masterizadas em estúdio.

Para maiores informações, consulte o blogue: http://stekelmusic.blogspot.com
Para pedidos do CD “Qadosh – Música Canalizada & Mantras Codificados”, contate pelo email pstekel@gmail.com.

Música & Canalização

Paulo Stekel/Danea Tage

I – Sons codificados e mantras em nova roupagem



Introdução

Robert Fludd (1574-1637), alquimista inglês do século XVII, com a sua "música das esferas", dizia que todo o universo é um instrumento musical cromático e que o próprio Deus é músico. Os astros estão dispostos segundo as regras da harmonia musical, as distâncias que os separam respeitam as proporções dos intervalos. Cabe-nos ouvir adequadamente tal música das esferas, algo semelhante ao “som sutil” da filosofia indiana.

A música emite uma frequência elevada e trabalha diretamente no nosso campo energético, gerando uma sintonização entre os sons com os diversos níveis de nosso ser e promovendo, inclusive, cura espiritual, equilíbrio emocional e psíquico no ser. Claro que isso depende do tipo de música que se ouve.

Mesmo quem ouve música desconhecendo este processo está sendo trabalhado pelos sons. Porém, uma música muito agressiva pode vir a ter o efeito contrário, gerando raiva, revolta, medo e depressão. Por isso temos, de ter cuidado com o que ouvimos, e quando ouvimos, pois uma música pode nos induzir a desarmonias sutis, baixando a freqüência, alterando o estado de ânimo e levando-nos a cometer atos impensados e de conseqüências negativas.

Em uma canalização feita no Chile, o canal Lee Carroll, manifestando Kryon, disse sobre a música:

“Cada tom de uma música tem sua própria vibração. Quando os tons se apresentam em conjunto, se dá a complexidade. Independentemente do número de notas que se tocam ao mesmo tempo da escala musical, o ouvido humano está preparado para escutá-las todas. Igual que toda obra de arte, não há limite na composição destes sons, e ademais, não importa quantos instrumentos estejam tocando juntos, é ilimitado... O que o ouvido humano pode escutar, é ilimitado. (...)Isto é algo interdimensional.

(...) Assim, aquele que vocês chamam [Robert] Coxon, é realmente um cientista, um cientista do som. Ele tem a magia e descobriu o que sabemos, o dom que recebeu através dos tempos.

Não é sua primeira vida como músico. Ele mesmo pode se surpreender quem ele foi de verdade, apesar dele ter uma idéia... Talvez se surpreenda ao saber qual foi o seu instrumento de verdade. Mas ele tem uma idéia disto...

Ele falou de algo que talvez vocês já conhecem como a “quinta aberta”. Permitam-me compartilhar algo universal. Chegará o dia em que os cientistas saberão sobre a matemática disto, ou a relação da suspensão entre estas duas notas. A relação da vibração entre elas é universal e se dá na LUZ, se dá na química, se dá na criação da vida, está em todas as partes. É como tocar nas cordas da Malha Cósmica de uma forma específica, é como ter um coração com um milhão de cordas e se tocarem duas dessas cordas nessa seqüência, a que vocês chamam quinta aberta, vibram todas as cordas.

Vocês podem não produzir som, já que muitas dessas cordas são interdimensionais, mas estão no DNA de cada um de vocês. No entanto, há certos tipos de relações entre as vibrações e as notas que é dito terem uma qualidade humana. As coisas que ele disse a vocês são verdadeiras.

Agora, não precisam ser mestres em música, não têm que ter música para aproveitar isso, porque esta mesma relação existe nos corações de cada um. A suspensão, a magia da quinta aberta, faz parte da relação da fórmula do próprio Deus. Quando se traduz isso no plano tridimensional, nós podemos escutar uma música e ver a arte.

Mesmo os que não podem escutar e não podem ver, têm o poder de criar eles mesmos, sempre que um se dá conta que é uma quinta aberta; quando amas a humanidade, tu envias esta quinta aberta; quando aceitas o Amor de Deus, estás vivendo com a quinta aberta.

(...)Bendito o ser humano que lembra estas coisas de maneira interdimensional e que, a próxima vez que escutar uma música e ver uma obra de arte, recordará que esta coisa atravessa o véu sem ser tocada. É por isto que todas as religiões do planeta Terra contém arte e música. Não há erro, não há engano.”


[Canalização no Seminário de Robert Coxon (músico) por Kryon - Canalizado por: Lee Carroll - Transcrito e traduzido por: Roberto Gasi - Santiago, Chile, 16/04/2007]

Recentemente, em uma entrevista, nós mesmos dissemos sobre a canalização de músicas:

“A forma como se pode canalizar é bem variada, pode ser falando, escrevendo, desenhando, pintando, podem ser símbolos, música, inclusive existem várias pessoas que fazem isso no Brasil. A diferença de criar uma música como faz qualquer compositor e de alguém que canaliza é que o mote para aquilo tem um fundo espiritual e um objetivo específico, com fundamentação terapêutica; não é uma criação aleatória, é uma música sagrada de certa maneira. Então, pode-se canalizar toda expressão de linguagem, de comunicação.”

[Entrevista concedida a Yannik D'Elboux (Editora Corpo Mente - Curitiba, PR)]

A música canalizada tem, realmente, inúmeras aplicações. Pode ser usada para relaxamento, meditação, realinhamento dos chacras, energização, indução do sono, etc.

Alguns canais mantêm os olhos abertos ou fechados, ou caminham enquanto canalizam. Há canais que falam, escrevem, dançam, tocam ou compõem música, criam obras de arte, novas tecnologias, fazem curas. Há ainda os multicanais, aqueles que podem realizar várias formas de canalização, de modo simultâneo ou concomitante.

Robert Coxon e os efeitos do som

Robert Haig Coxon (www.robertcoxon.com), é um músico canadense que acompanha Lee Carroll, o famoso canal de Kryon, em seus seminários ao redor do mundo. Coxon é multi-tecladista, e se baseia em sua experiência pessoal, musical e espiritual para criar melodias muito utilizadas em técnicas de meditação.

Coxon compõe desde os 11 anos de idade e toca profissionalmente desde os 17. É autor de músicas para cinema. Mas, em 1986 afastou-se das atividades comerciais para dedicar-se a composição do disco Cristal Silence I, e depois, Cristal Silence II, músicas bem ao estilo “new age” da época. É o maior vendedor de discos “new age” do Canadá.

Atualmente, Coxon direciona muito de seu trabalho ao estudo científico dos efeitos da música sobre a cura. A idéia é explicar como as áreas interdimensionais de uma melodia podem tocar e curar pessoas, algo que ele mesmo tem experimentado em seu trabalho por anos.

Em 1998, Coxon se uniu às viagens de Lee Carroll (canal de Kryon) ao redor do mundo. Nesta nova fase, seu objetivo tem sido compartilhar evidências científicas de como o som pode afetar nosso bem estar e de como podemos usar a música para crescer espiritualmente, enfim, compartilhar sua investigação sobre os efeitos do som na mente e no corpo. Ainda complementa seu trabalho com anos de treinamento metafísico, trabalho de cura com as mãos e prática de meditação.

Deve-se a Coxon o conceito de Personal Power Music (Música de Poder Pessoal). Depois de lançar o álbum The Silent Path, Robert Coxon realizava um concerto próximo a Beaumont (Quebec, Canadá), quando o público solicitou mais um bis. Então, ele decidiu criar espontaneamente uma música que refletisse a energia dos ouvintes. Muitos caíram em lágrimas ao final do concerto. Este evento marcou o começo de sua música criativa e cheia de energia, um processo espontâneo que só pode ser definido como uma “canalização” a partir de níveis sutis. Coxon não é o único a fazer isso, mas é um dos mais notórios.

Por vezes, em especial quando acompanha Lee Carroll, Coxon oferece a algumas pessoas o que chama de Personal Power Music (Música de Poder Pessoal). O processo é simples: a pessoa senta-se silenciosamente com Robert, ele sente a energia da mesma e começa a tocar. Para ele, o que é captado neste momento é uma combinação da energia da pessoa e da sua própria energia, um conjunto de lembranças do passado, potenciais e poder real. Ao final, a pessoa recebe um CD, gravado ao vivo durante a sessão de 15 minutos. Tais sessões se tornaram tão populares que é difícil agendá-las.

“Música celestial” e OVNIs...

O trabalho com a Música de Poder Pessoal de Robert Coxon inclui apenas música instrumental. Seria possível a alguém canalizar espontaneamente música cantada? Sim, e esta é a nossa própria experiência.

Começamos a cantar aos 5 anos, por influência do pai, que é músico. Nosso processo era espontâneo e nunca precisamos aprender as notas ou afinação. Tudo o ocorria de tal forma que podíamos afinar o violão de papai apenas pela voz.

Aos 6 ou 7 anos percebemos alguns fenômenos interessantes: a sensação de ouvir uma música celeste, semelhante a harpa. Não se tratava de uma harpa cristã melodiosa. Talvez algo mais dinâmico, tipo a harpa de Andreas Vollenweider (risos). De qualquer forma, a partir daquele momento, ao olhar para o céu, em especial à noite, ou simplesmente relaxar na cama, era suficiente para “ouvirmos” algum tipo de melodia calma e relaxante. Estamos falando da década de 1970, entre 1975 e 1979, período em que a chamada música “new age” recém dava seus primeiros acordes, com artistas que só depois se consagraram, como o grego Vangelis e o francês Jean Michel Jarre. Mas as músicas que “ouvíamos” espontaneamente se assemelhavam a algumas composições que estes apresentaram anos depois. Outras, pareciam ainda mais sofisticadas.

Cantamos música popular até por volta dos 15 anos de idade e “encerramos” nossa carreira nesta área. Mas a música continuou fazendo parte de nossa vida, pois continuávamos a “ouvir” a música que vinha “do alto”. Seis anos mais tarde, em 1991, viajávamos para a Argentina com mais dois amigos, para participar de um Congresso de Esperanto, a língua de apoio criada por Zamenhof há mais de cem anos. Quando acampávamos em meio à Província de Corrientes, indo em direção à Província do Chaco, o fenômeno da “audiência celeste” (risos) mais uma vez se manifestou! Objetos luminosos estranhos apareceram no céu por volta das 20h e pudemos novamente “ouvir” uma melodia que passou a martelar em nossa mente o tempo todo da viagem. É importante esclarecer que nossos dois amigos viram os objetos, mas não escutavam a melodia.

Ao voltarmos do Chaco, resolvemos antes passar pelo Uruguai, indo até a Província de Salto, especificamente até a cidade de Salto, na fronteira com a Argentina. Em Salto fica a Estância La Aurora, uma fazenda conhecida da região por ter sido alvo de avistamentos ufológicos há muitos anos e por conter uma gruta dedicada a Padre Pio de Pietrelcina, um estigmatizado italiano canonizado em 2002. No Brasil, La Aurora se tornou conhecida na década de 1990 através das obras de Trigueirinho (Ed. Pensamento).

Na década de 1970 ocorreram em La Aurora aparições de OVNIs e fenômenos estranhos no lugar, levando o governo, estudiosos e todo o tipo de gente a especular sobre o que se passava ali. O escritor e espiritualista brasileiro Trigueirinho foi apenas mais um destes a tecer uma explicação (para ele, há uma cidade intraterrena sob a fazenda). O local também foi palco, na década de 1960, de uma das bilocações (capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo) de Padre Pio, motivo da gruta erigida em sua homenagem.

Quando chegamos a La Aurora, que fica próxima às Termas de Dayman, distrito de Salto, já sabíamos de tudo isso. Ao indagarmos a um policial argentino sobre onde ficava a fazenda, o mesmo perguntou: “Acaso querem ver os gnomos de lá?” “Gnomos” era como ele se referia aos ETs baixinhos que teriam sido vistos por ali décadas antes.

Chegamos a La Aurora, não vimos nem OVNIs, nem “gnomos”, nem nada anormal. Visitamos a gruta de Padre Pio e ficamos até o anoitecer. Contudo, no retorno a Dayman, voltamos a “ouvir” a música celeste que nos acompanhava desde a infância.

Descobrindo códigos musicais

Retornando ao Brasil, após as experiências na Argentina, percebemos o quanto a música tem o poder de induzir certos estados emocionais e meditativos. Em 1993 tivemos a intuição de pesquisar as possíveis relações da Cabala hebraica com os aspectos sutis da música. Descrevemos este processo na edição digital de nosso livro “Projeto Aurora – retorno a linguagem da consciência”. Apresentamos os trechos mais relevantes:

“(...) até 1993 não nos ocorreu a idéia de codificarmos os 22 Princípios Fonológicos [isto é, os sons das 22 letras hebraicas] em sons audíveis e transmití-los como uma mensagem a possíveis civilizações extraterrestres que nos visitam. Mesmo porque algumas idéias precisam de um incentivo para serem postas em prática, além de terem o tempo certo de amadurecimento.

(...) se é possível transformar estes “princípios” em sons musicais, por que não fazer isso durante uma vigília, codificando uma mensagem que os extraterrestres pudessem entender como um pedido de contato? A idéia era instigante. Mas também arriscada. O local deveria ser tanto adequado quanto seguro para um experimento destes.

E.B.L.S. construiu uma “rádio pirata” para a transmissão em freqüência modulada (FM), que atingiria cerca de 1000 metros em campo aberto. Um teclado seria acoplado, de forma que poderíamos tocar a mensagem codificada durante as vigílias.

Os leitores devem estar curiosos para saber que mensagem transmitíamos na época do “Projeto Aurora”. (...) A mensagem era a codificação, segundo certo método, de um mantra que aparece no Livro de Isaías, cap. 06, vers. 03: Qadosh, Qadosh, Qadosh. Yahveh Tsevaoth. Melô Kól-haárets kvôdo – lit. “Santo, Santo, Santo. Yavé [O Existente] dos Exércitos. A plenitude de toda a Terra é sua glória”. Este é o mantra completo, mas utilizamos uma codificação cabalística baseada numa outra versão, que circula em alguns meios ufológicos: Qadosh, Qadosh, Qadosh. Adonay Tsevaoth. Yod-Hê-Vav-Hê. - Lit. “Santo, Santo, Santo. Senhor dos Exércitos. Y-A-V-É.” Codificado, o mantra se transformou em música, música cósmica, harmonizada dentro dos Princípios da logolinguagem.

Cada nota musical quer dizer algo no esquema do universo. Cada letra cabalística tem seu número, sua forma, sua cor e sua nota musical na escala diatônica. Quando transformamos em música uma palavra hebraica (...), o resultado não é dissonância, mas uma harmonia muito interessante. Quando escolhemos notas aleatoriamente, o resultado é dissonante. Portanto, o método não é ilógico.

O Marquês de Saint-Yves d'Alveydre já tentara, em seu livro “O Arqueômetro”, relacionar as letras hebraicas e as do seu alfabeto Vattan com os tons da escala musical. Os resultados não são iguais aos nossos, mas têm seu mérito. A relação de Blavatsky parece ser mais lógica, e é a que utilizamos na definição dos tons das letras hebraicas.

Chamamos a este processo de transformar uma palavra hebraica ou sistemas logolingüísticos em sons musicais de “codificação de mensagens a partir de sistemas logolingüísticos correlatos em sistemas de harmonias musicais” ou, mais resumidamente, SISTEMA MELCOM (Mensagens Logolingüísticas Codificadas em Música).

Neste sistema podemos, teoricamente, controlar o significado e o efeito das letras que formam as palavras, transformadas em música. Como elas são regidas por notas musicais e não por compassos, duração ou outros componentes da música, quando temos a seqüência de sons, apenas a criatividade [ou, na verdade, um processo de “canalização”, hoje podemos dizê-lo] pode gerar uma melodia harmônica e sonora ao ouvido. Caso contrário, as notas devem ter todas a mesma duração, independente de qual seja. Cremos ainda, que uma nota com duração maior tenha seus efeitos intensificados. O fato de usarmos harmonias musicais junto a ela também deve ter efeitos simpáticos, positivos ou não, conforme o caso.

Hoje, existem programas de computador (softwares), alguns inclusive gratuitos (freeware), que podem gerar música eletronicamente. Basta conhecer um pouco de notas musicais, compasso, duração de notas, etc., para que se possa criar alguma coisa. É o que temos feito. Contudo, também se faz necessário conhecer a língua hebraica (além de outras antigas) e os princípios da logolinguagem (...) para que se possa iniciar a pesquisa na codificação de mensagens pelo Sistema Melcom.”


Isso foi o início de tudo! Mas a pesquisa continuou nos anos seguintes. Ainda que de modo silencioso, continuamos nossos estudos, a partir de uma tabela de relação entre as notas musicais, as cores e as letras do alfabeto hebraico [ver foto abaixo].



Chegamos a esta tabela unindo conhecimento, intuição e canalização. Mas, para entendê-la, é necessário ter conhecimentos musicais. Trata-se de um método para codificar ou decodificar sons a partir de palavras hebraicas, nomes divinos, nomes angélicos ou palavras cabalísticas de poder. Para isso, é necessário codificar as letras de uma palavra hebraica para as notas correspondentes. Então, com um pouco de sensibilidade musical, é possível arranjá-las de um modo harmônico. O efeito é algo sutil e subliminar sobre a mente estressada do dia-a-dia.

Com o tempo, desenvolvemos a idéia de que os nomes das pessoas também carregam vibrações, se as letras forem transcritas no alfabeto hebraico. Neste caso, devemos considerar o som do nome, e não suas letras segundo nosso alfabeto. Devemos usar a fonética hebraica para essa transcrição. Por fim, transformamos as letras hebraicas do nome em notas musicais. No caso do nome “Paulo”, por exemplo, as letras hebraicas correspondentes são pê', 'álef, vav, lámed e vav (p'wlw, sem vogais).

Um detalhe: Para que a música codificada a partir do nome de uma pessoa tenha efeito, é necessário codificar o nome completo de nascimento.

Além das letras dos nomes, há ainda uma relação com as sete cores do arco-íris. Nos vídeos apresentados, cada nota é acompanhada da imagem da letra hebraica correspondente e de sua cor regente. Assim unimos som-cor-forma no processo de codificação musical pela Cabala, gerando mantras de uma nova era, uma era de integração e síntese de conhecimentos...

Canalização musical ou música espontânea

Atualmente, além de produzirmos música pelo processo cabalístico codificado apresentado acima, também temos utilizado o método da canalização musical, que outros podem chamar de música espontânea. Para isso, sentamo-nos frente à pessoa para a qual canalizaremos e relaxamos um pouco (nós e a pessoa). Levamos alguns minutos para sentir a energia que ela nos transmite naquele momento. Então, por um processo interno difícil de explicar em palavras comuns, soamos a primeira nota, ou nota-chave, que desencadeará as demais que comporão a música para aquela pessoa. É uma música cantada. Gravamos tudo para fornecer uma cópia à pessoa posteriormente.

Por vezes, o resultado musical é apenas uma música cantarolada, sem letra, mas que toca o coração de quem ouve. Em outros casos, há uma letra, geralmente em hebraico, que depois podemos ouvir e traduzir. O estilo da música também varia. Pode ser algo muito lento, tranqüilo, ou algo mais dinâmico, quase lírico. Um bom exemplo é a música “Koach Gavriel”, onde canalizamos a parte cantada instantaneamente, e incluímos o acompanhamento posteriormente.

Importante ressaltar que, para canalizar por este processo é preciso saber cantar, do mesmo modo que para canalizar por escrito é necessário saber escrever. Mas apenas saber cantar não é tudo para canalizar por este processo... É preciso estar aberto às energias que se sente enquanto o processo de canalização está em curso. Sentir a energia da pessoa e representá-la em música não é tão simples como parece. Ainda mais quando o objetivo é devolver-lhe uma música que contenha os sons necessários para reequilibrá-la e levá-la a um estado de maior bem-estar físico e espiritual.

II – Mantras codificados e música espontânea



Uma nova música para um novo mundo?

Música visionária, música multidimensional... música para uma “nova era”? A música passou por muitas fases nos últimos cem anos. Mas o que poderíamos chamar de “música espiritual” passou por mudanças ainda maiores. O que era para ser uma música para um novo mundo se tornou a base de toda a música eletrônica atual.

Até a década de 1960, a única música que poderíamos chamar de “espiritual” seria a música religiosa tradicional, como os hinos cristãos, o “spiritual” protestante dos EUA, a música indiana, a música religiosa africana e os cânticos tribais de várias partes do mundo.

Com o advento dos sintetizadores, que se popularizaram na década de 1970, as coisas mudaram. Uma música mais suave, “espacial”, eletrônica, foi tomando conta da “cena” espiritual, através de artistas como Vangelis, Kitaro, Tomita, Brian Eno, Mike Oldfield e Jean Michel Jarre. Nenhum deles tinha noção de que estavam, em conjunto, produzindo um estilo musical que passaria, a partir da década de 1980, a ser pano de fundo para meditações dirigidas, cultos “universalistas”, ioga, sessões de massagem e atendimentos com terapias alternativas. Era o “movimento nova era” (new age). Ainda que a música destes artistas seja considerada até hoje como “new age music” (música da nova era), nenhum deles reconhece este rótulo. Isso é justo, pois cada um fez seu trabalho de forma independente, e sem motivações espirituais, necessariamente. Apesar de Jarre ser budista e de Kitaro ser discípulo de Osho, suas músicas são produto de suas próprias sensibilidades geniais.

Na mesma década de 1980 surgiram outros artistas, como Enya, Loreena McKennitt, Andreas Vollenweider. Seu estilo definiu o que seria considerado como música da nova era: sintetizadores, instrumentos alternativos, voz suave, cena céltica, seqüências longas e repetitivas. Fora a irritação de Vollenweider, que se recusou sempre a considerar-se músico “new age”, os demais nunca se importaram com isso. A primeira rádio a tocar só música “new age” surgiu nos EUA: a KLRS (Colours) em Santa Cruz, Califórnia. Entre os artistas proeminentes que passaram a criar música “new age” especificamente para cura ou meditação estão Aeoliah, Deuter and Steven Halpern.

Outros artistas, cuja música não pode ser facilmente classificada, e que mostram muita diferença de estilo entre si, também têm sido rotulados como “new age”: George Winston, Dean Evenson, Will Ackerman, Ray Lynch, Suzanne Ciani, Jim Brickman, B-Tribe, GregZ, Deep Forest, Enigma, Yanni, Oscar Lopez, Mike Oldfield e Steve Roach.

Atualmente, a música antes chamada “new age” recebeu novas denominações, como “instrumental contemporâneo”, “instrumental para adultos”, “instrumental contemporâneo para adultos” (termo sugerido por Steven Halpern, em 1999) ou simplesmente “música eletrônica”, sendo colocada no mesmo rol de todas as demais formas eletrônicas de música, como a dançante, o trance, o ambient, etc. O fio que une tudo é o objetivo: uma música eclética baseada em sintetizadores, instrumentos étnicos e voz suave, mantras, e com viés espiritual, que pretende levar a consciência a um nível transcendental, capaz de promover paz, cura, relaxamento e alegria.

A música eletrônica atual, que toca nas rádios, nas festas eletrônicas e pela Internet, deve muito ao que se chamou anteriormente de “new age music”. A música eletrônica dançante usa os mesmos instrumentos e as mesmas idéias da “new age”, embora esteja ausente uma idéia de espiritualidade, ainda mantida, contudo, no estilo “trance music”.

Música canalizada e seus processos

A música canalizada começou a aparecer nesta cena na década de 1980, mas de modo modesto. Na década de 1990, foi se intensificando fora do Brasil e, só recentemente, apareceram alguns trabalhos nacionais, geralmente com selos independentes. O estilo das músicas canalizadas é o da “new age music”, com certeza. Mas o diferencial é a espontaneidade da criação. Por isso, também é chamada de “música espontânea”, flertando com a música experimental. A música canalizada pode ser de dois tipos específicos: aquela que pode realmentente ser chamada de “música espontânea”, quando é canalizada por inteiro (sendo gravada enquanto tocada ou cantada e depois apenas finalizada); aquela que é canalizada em partes, mas passa por um processo de edição em estúdio que melhora o efeito sonoro.

A música canalizada cantada é bem mais rara que a instrumental, e por motivos óbvios: é mais difícil controlar a voz do que um teclado, ainda mais se ela possui letra e rima. Quando canalizamos a música “Koach Gavriel”, a parte da voz veio automaticamente. Só depois criamos o acompanhamento no teclado. Várias pessoas nos contataram assim que a música apareceu no YouTube, querendo saber o que estávamos cantando.

A música foi canalizada através da inspiração de “Danea Tage”, nosso mentor desde 1991. Ao analisarmos o texto, observamos duas diferenças de pronúncia especiais: a palavra “kochô” [se lê “corrô”], significando “seu poder” é pronunciada como “koachô” [“coarrô”]; a expressão “umikhael” (se lê “umirrael”) é pronunciada como “wemikhael” [“uemirrael”], significando “e Miguel”. Isso pode significar uma pronúncia antiga das palavras ou uma forma alternativa desconhecida do Hebraico antigo.

Experiências com o mantra codificado “Qadosh”

Em nosso segundo livro, “Projeto Aurora – retorno a linguagem da consciência”, relatamos um pouco de nossas experiências com o uso deste mantra codificado na época em que coordenávamos um grupo chamado “Projeto Aurora”. Eis alguns trechos:

“Um dos membros do “Projeto Aurora”, o já citado E.B.L.S., era um técnico em eletrônica de 19 anos, filho de outro militar da aeronáutica. Sua especialidade era física e eletrônica, uma espécie de “geniosinho” para uns e um “nerd” para outros. Ao conversarmos sobre logolinguagem, sobre Princípios Fonológicos e sobre a intenção de escrevermos um livro, ele sugeriu o seguinte: se é possível transformar estes “princípios” em sons musicais, por que não fazer isso durante uma vigília, codificando uma mensagem que os extraterrestres pudessem entender como um pedido de contato? A idéia era instigante. Mas também arriscada. O local deveria ser tanto adequado quanto seguro para um experimento destes.

(...) Nossa amizade com o comandante da Brigada Militar (a polícia militar do RS) na região de Santa Maria – o sr. A.M.M – facilitou que conseguíssemos autorização para fazer vigílias na Fazenda da Brigada Militar, localizada na serra de Itaara, numa região chamada Filipson, outrora um núcleo de colonização judaica, um dos mais antigos do Brasil. Oficialmente os documentos dizem que faríamos “acampamentos de jovens”. Mas o comandante sabia o real motivo e nos prometeu guardar segredo para evitar que a notícia se espalhasse. Apenas o sargento responsável pela fazenda saberia, mas estava instruído a também guardar segredo. Afinal, ele mesmo, segundo nos contou depois, vira bolas de fogo nos campos certa vez.

A primeira vigília nesta fazenda contou com cerca de dez pessoas. Por prudência e para reconhecer o terreno, não fizemos transmissões desta vez.


(...) Conversávamos animadamente, quando notamos uma luz que pareceu se acender no horizonte oeste. Naquele lado havia uma barragem, a Barragem de Val de Serra, e mais nada. E ali não havia luzes, como depois verificamos.

A luz que se acendera apagou alguns segundos depois. Apareceu outra no ponto extremo esquerdo do horizonte. Pensamos: são duas luzes diferentes. Mas, o que são? Esta segunda luz apagou também e surgiu uma terceira no meio do horizonte. Esta dança de luzes surgindo e desaparecendo durou praticamente a noite toda. Em determinado momento elas passaram a também se mover para a esquerda ou para a direita, mas não para o alto nem para baixo. É como se estivessem flutuando, pois não se sentia flutuação do terreno, caso fossem automóveis. As luzes também não variavam sua intensidade, como percebemos em luzes de carros numa estrada.


(...) Retornamos na semana seguinte, desta vez com menos gente. Levamos o transmissor, o teclado e um binóculo. Durante a tarde, fomos a pé até a região da Barragem de Val de Serra, o lado de onde surgiram as luzes, para saber se havia estradas, construções ou algo que as explicasse. Nada. Apenas campo, mato e a barragem. A distância entre nosso acampamento e a barragem, de onde pareciam surgir as luzes, era de no máximo dois quilômetros. A casuística ufológica confirma que discos voadores são vistos com freqüência próximos a lagos, rios, mares e barragens, bem como em campos, florestas e lugares ermos.

(...) Naquela segunda vigília, E.B.L.S., o construtor do transmissor, não pôde estar presente, mas como tudo era simples de manusear, isso não foi um problema. Anoiteceu e as luzes apareceram novamente, como a nos dar boas vindas. Se fossem luzes de casas, não ficariam acendendo e apagando a noite toda. Se fossem de carros ou de tratores, se moveriam irregularmente no terreno.


(...) Após as 20:00 iniciamos as transmissões, tendo as luzes bem a nossa frente. Tudo parecia ir bem, quando começamos a ouvir um ronco poderoso nos radinhos que leváramos, ao invés do som do teclado. O ronco persistiu enquanto tentamos continuar as transmissões. E as luzes continuavam no horizonte, como antes. Guardamos os equipamentos e, com o binóculo, foi possível ter maiores detalhes das luzes: eram bolas luminosas, com aparência etérea, não sólida, com um núcleo mais luminoso. Pareciam estar a uma certa altura do chão – difícil precisar, talvez uns dois a cinco metros. Nenhum detalhe a mais.

(...) Ao retornarmos da vigília, procuramos E.B.L.S. para saber se o transmissor tinha algum defeito, devido à interferência que ouvimos. Não se constatou qualquer defeito e, num teste, o aparelho funcionou normalmente. O que foi aquilo, então? Interferência causada pelas luzes que víamos? Uma resposta inteligente? Cremos que sim. Por vezes, ao fitarmos as luzes podíamos “sentí-las”, como se uma inteligência ali estivesse. Era uma sensação muito estranha de estarmos sendo observados.”


[“Projeto Aurora – retorno a linguagem da consciência” - Versão atualizada de 2006]

Além do exposto, o mantra codificado “Qadosh” apresenta alguns efeitos já relatados por pessoas que o experimentaram: inspiração, sensação de cores diferentes do usual, de proteção, de coragem, força e alegria. Vale a pena testar.

Música para reequilíbrio

Faz tempo que a musicoterapia preconiza música clássica para certos desequilíbrios, como Beethoven para diminuir a timidez, Brahms contra o medo, Haydn para esgotamento nervoso, Strauss contra a depressão e Schubert contra problemas de sono. Não há dúvida de que deve funcionar, pois a música tem um poder inequívoco sobre nossas emoções. Tanto pode nos fazer rir como chorar, relaxar ou irritar, dependendo do caso.

É claro que ouvir música estridente por horas a fio não é uma boa terapia nem uma forma de relaxamento, além de levar ao risco de doenças e ao prejuízo da memória, devido ao excessivo derramamento de hormônios sem o posterior gasto da energia acumulada. O Dr. Hermann Rauhe (Hamburgo) já declarava isso em 1975.

De fato, os antigos acreditavam que a música obedecia a certas “leis ocultas”. Estas leis parecem ainda estar ocultas, apesar da grande influência musical em nossa era, como se pode observar nas terapias musicais e mesmo no dia-a-dia de todos nós. Mas todos somos influenciados por ela, homens, animais e até plantas, como confirmado por experiências de labotarório. Os antigos sabiam disso, bem como da capacidade inata que temos de “canalizar” música a partir de níveis internos. Em certas tribos da América do Norte, o sacerdote curava incentivando o doente a cantar melodias “inventadas” na hora pelo paciente. Assim, o doente concentrava suas forças e mudava o foco mental. É a mesma função dos mantras no Budismo Tibetano, por exemplo.

Entre os efeitos “ocultos” da música está um pouco observado: a influência de uma música não se limita ao instante em que a escutamos, mas se mantém em nosso inconsciente por um tempo relativo. No momento em que o cérebro registra a melodia, algo acontece em nosso ser interno e continua acontecendo por um tempo que depende do tipo de música, do nosso estado ao escutá-la, do ambiente em que estamos e das pessoas que nos rodeiam. Uma música adequada alimenta nosso eu interno e relaxa, inspira criatividade, conhecimentos novos e atitudes sadias, além de promover expansão da consciência.

Quando nos foi perguntado sobre a diferença entre simplesmente aprender a tocar e/ou cantar uma música e “canalizá-la”, respondemos: “a espontaneidade, a entrega ao eu interno que se abstrai do externo, a sensação de unicidade com o cosmos e o arrefecimento do ego ilusório.” A música “canalizada” é uma expressão completa do “ser musical”, a nosso ver. As grandes obras clássicas parecem ter saído de processos assim... Beethoven parecia simplesmente “ouvir” o que compunha... estando já surdo.

Música de terceira geração

Há muito mais informação de qualidade espiritual na música do que podemos exprimir por palavras. Por isso, praticamente todas as religiões a colocam em lugar de destaque em suas estruturas (mantras, rezas, cantos gregorianos, ragas, spirituals, cantos tribais, hinos, invocações melódicas, etc.). A música “embutida” nas religiões pode ser chamada de “música de primeira geração”. Seu efeito terapêutico é verdadeiro, mas está conectada a valores arcaicos e sectários, e tem seus evidentes limites.

A música moderna, desde a popular, que toca nas rádios, até a world music, considerada “alternativa”, está no que chamamos de “música de segunda geração”. É a música do Século XX e ainda será a música de boa parte do Século XXI, cremos. Seu efeito é variado, pois esta música é muito variada, por vezes dinâmica e alegre, por vezes deprimente e triste. Seu verdadeiro diferencial é a tecnologia que usa e a criatividade.

Contudo, há uma nova forma de música que vem surgindo na Terra, uma música que usa a tecnologia criativa da segunda geração e o mote espiritual da primeira, mas sem a desarmonia de certos estilos da segunda geração ou a limitação sectária da primeira: É a “música canalizada”, recebida através de “sintonizadores” em várias partes do mundo há pelo menos duas décadas, e que vem se intensificando cada vez mais. Mas o que é essa música de terceira geração? Do ponto de vista técnico pode não ser muito diferente da música de segunda geração. Contudo, a forma como é criada (“sintonizada”) e o seu propósito são processos diferenciados. Esta música é uma nova forma de codificação da informação espiritual que nos é transmitida tanto por nosso próprio eu interior, quanto por consciências espirituais vivendo em outros planos, mundos ou níveis paralelos. Por isso mesmo, essa música tem o seu próprio simbolismo, gerando comandos subliminares, verdadeiros recados ao nosso eu imperfeito, para que este se aquiete e deixe fluir a mensagem do eu interno, que é o verdadeiro comandante. Se aceitamos estes recados, a energia flui sem barreiras por nosso corpo físico, emocional, mental, etc, ativando chacras, potenciais adormecidos e quebrando padrões de comportamento cristalizados. Tudo isso é necessário para termos um mundo novo, ou antes, uma nova humanidade...

Uma música canalizada pode ser uma espécie de “auto-retrato” (quando vem do próprio eu interior) ou a captação da energia mais sutil de outra pessoa (cada um emite uma vibração peculiar), ou ainda a captação do ambiente, da inspiração de mentores invisíveis ou de uma coletividade espiritual. É uma verdadeira “tecnologia musical espiritual” para o Terceiro Milênio, capaz de nos aproximar do que os antigos indianos chamavam de “som cósmico criador” (shabda). Todos temos relação com este som, de modo que cada um de nós possui uma “nota de harmonia”. Descobrí-la, é uma de nossas missões.

Atualmente já são realizados em alguns lugares do mundo workshops de música canalizada. Em certos casos, já se utiliza símbolos ao mesmo tempo em que se canaliza, de modo que os ouvintes podem entrar em estados meditativos ou em relaxamento, captando mais do que o normal ao ouvir um música. Os símbolos emitidos têm relação com a freqüência da música canalizada. Os mantras codificados podem seguir a mesma estrutura, e neles o uso de símbolos concomitantes pode ser ainda mais útil, já que permite alcançar níveis de consciência específicos e mais elevados.

Em alguns anos, cremos que o que hoje são apenas simples workshops de música canalizada, passará a ser algo como megashows populares: milhares de pessoas se divertindo, ouvindo música sadia e ao mesmo tempo, expandindo a consciência. É questão de tempo.

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Se você deseja conhecer mais sobre o trabalho com Mantras Codificados e Canalização Musical ou organizar um workshop, pedir sua música canalizada ou seu mantra codificado, entre em contato com o autor pelo email: pstekel@gmail.com

Mais vídeos sobre música canalizada e mantras codificados estão disponíveis no Canal de Paulo Stekel no YouTube: http://br.youtube.com/user/PauloStekel

sábado, 29 de janeiro de 2011

Sejam bem-vindos!

Drika Viegas (Coordenadora do Fã-Clube de Stekel)
Este blog tem a finalidade de aproximar as pessoas que gostam do trabalho de Stekel, e que queiram ter uma proximidade maior com tudo o que vem acontecendo em sua volta. Aqui estaremos sempre trazendo novidades de seu trabalho e suas músicas.

Esperamos poder contar com a participação de todos, ajudando a compartilhar os vídeos, músicas, fotos e textos de Stekel da maneira que acharem mais apropriada.

Para que vocês conheçam o acervo musical de Stekel, deixo o vídeo com trechos de todas as músicas que ele lançou até o momento:

Stekel - trechos do acervo (87 músicas):



Podem entrar em contato direto conosco através do email: chamasdascensao@gmail.com

Se quiserem acessar o blog oficial de Stekel, o endereço é:

http://stekelmusic.blogspot.com